domingo, setembro 30, 2007

Notícia em 2007-09-26



Nos próximos dois meses, mais de 3 dezenas de esculturas podem ser apreciadas no Parque de Sinçães. Trata-se de uma exposição colectiva ao ar livre, promovida pela Associação de Escultura e Arte Contemporânea de V. N. Famalicão.
Mostrar a arte de forma «natural e livre» é o intuito da primeira Exposição Colectiva de Escultura ao Ar Livre que está a decorrer no Parque de Sinçães, em Famalicão. Em toda a extensão do recinto podem ser apreciadas mais de 3 dezenas de esculturas, naquela que é a primeira grande iniciativa da Associação de Escultura e Arte Contemporânea de Famalicão, em colaboração com o pelouro da Cultura da Câmara de Famalicão.
O evento foi inaugurado ao final da tarde da passada segunda-feira, sendo que as esculturas vão estar patentes ao público nos próximos dois meses, permitindo associar o prazer de apreciar arte contemporânea com o desfrutar da principal zona verde da cidade.
Segundo Manuel Cruz Prada, presidente da Associação de Escultura e Arte Contemporânea de Famalicão, esta iniciativa vem preencher uma lacuna cultural do concelho e ao mesmo tempo procura incutir a quem frequenta o Parque de Sinçães o gosto pela arte. «É uma exposição de escultura ao ar livre, com obras de diversos estilos e autores de todo o país», refere o escultor famalicense, anotando que esta edição procura alertar para a necessidade de dotar de arte urbana espaços com as características do Parque de Sinçães. «Esperamos que os espaços público possam ter arte urbana exposta e vamos fazer tudo para que isto se torne um hábito e não algo esporádico», defendeu Manuel Cruz Prada, adiantando que os trabalhos seleccionados enquadram-se no meio envolvente.
«Com estas obras valorizamos os espaços públicos. Faz falta uma obra de arte para que a harmonia do espaço seja praticamente perfeita», refere aquele responsável, anotando que outras iniciativas da associação, com apenas quatro meses, começam a ganhar forma.
O vereador da Cultura na Câmara de Famalicão reconhece que a escultura era a vertente da arte com menor divulgação no concelho, mostrando a disponibilidade do município para realizar eventos semelhantes com alguma regularidade. «Famalicão começa a ser conhecida como uma terra de cultura e de arte, mas tínhamos uma lacuna ao nível da escultura», refere, anotando que este acontecimento pode ter periodicidade anual, acompanhada de outras iniciativas como atelies e workshops.
Leonel Rocha refere que esta exposição vem dar ênfase ao trabalho que está a ser realizado pela associação, expressando que a médio prazo o município pretende criar um museu de escultura ao ar livre no futuro Parque da Cidade. «Esta é já uma pequena mostra de como o museu pode embelezar um recinto verde. Aqui foram colocadas cerca de 30 esculturas de vários artistas e já é possível ter uma ideia como um espaço verde pode ser embelezado», frisou o vereador.
Paulo Cortinhas/Jorge Rita